Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 12/01/2011 às 18:37:46
Telefonemas e programas na web ajudam a deixar o cigarro, diz pesquisa
DA REUTERS
Você está tentando parar de fumar, como parte de suas resoluções de ano novo? Aconselhamento personalizado pelo telefone, acompanhado por orientação via Web, pode ajudar, de acordo com um estudo.
Cerca de um quinto dos adultos norte-americanos fumam, e cerca de metade dos que não desistirem do hábito morrerão por causa dele, de acordo com o Centers for Disease Control and Preventing, que também estima que o fumo custa US$ 183 bilhões à economia do país a cada ano.
Fumantes que conversam pelo telefone com conselheiros experimentados e participam de um programa on-line que ajuda a abandonar o fumo obtiveram índice de sucesso quase duas vezes superior ao de fumantes que recorreram apenas ao programa on-line, em prazo de 18 meses, de acordo com estudo conduzido por Amanda Graham, diretora de desenvolvimento de pesquisas no Schroeder Institute for Tobacco Research and Policy Studies, parte da American Legacy Foundation.
"Trata-se de um dos poucos testes em larga escala que avaliaram o uso combinado de aconselhamento via Internet e telefônico", disse Graham em entrevista sobre o estudo, publicado pela Archives of Internal Medicine.
O fumo caiu dramaticamente nos Estados Unidos, ante os cerca de 30% da população que eram fumantes em 1985, mas a maioria dos fumantes ainda precisa tentar diversas vezes antes de conseguir largar o cigarro com sucesso.
Das pessoas que tentam deixar de fumar sem medicação ou aconselhamento, apenas 5% conseguem, de acordo com o National Cancer Institute.
O aconselhamento por telefone provou ser uma das formas de intervenção de maior sucesso, apontam os autores do estudo, e muitos dos programas de aconselhamento telefônico agora oferecem também um componente on-line.
O estudo em questão utilizou o QuitNet.com, site estabelecido em 1995 e que conta com mais de 60 mil usuários. Embora a inscrição básica seja gratuita, o pacote premium custa US$ 99,95 anuais. Um dos autores do estudo trabalhou como consultor para o site.
Fonte: www1.folha.uol.com.br