Publicado por Redação em Notícias Gerais - 25/10/2013 às 10:12:30

Rombo nas contas externas em setembro é o menor do ano

O rombo nas contas externas do país somou US$ 2,629 bilhões em setembro, menor déficit mensal registrado neste ano e próximo ao saldo negativo do mesmo mês do ano passado (US$ 2,6 bilhões), informou nesta sexta-feira o Banco Central.

No acumulado do ano, porém, o resultado negativo de US$ 60,4 bilhões é recorde e 77% maior que o registrado nos primeiros noves meses de 2012 (US$ 34,1 bilhões).

Pressionado pela piora do desempenho na balança comercial, o déficit de 2013 já supera todo o rombo do ano passado (US$ 54,2 bilhões). A piora do déficit nas trocas externas do país reflete, principalmente, o aumento das importações de combustíveis e a queda nas exportações de petróleo.

Além das trocas comerciais, as transações correntes incluem também receitas e despesas com serviços, como viagens e aluguéis de equipamentos, mais as transferências de renda, como remessa de lucros e pagamento de juros.
 

INVESTIMENTO PRODUTIVO

De acordo com o Banco Central, entraram US$ 4,8 bilhões em investimento estrangeiro produtivo em setembro, valor mais que suficiente para compensar o déficit em conta corrente do mês.

Esse tipo de investimento, destinado a compra e criação de empresas, é menos volátil que o capital financeiro e, por isso, é considerado a melhor forma de financiar o déficit nas transações correntes.

No ano, porém, a entrada de investimento produtivo soma US$ 43,782 bilhões, valor inferior ao saldo negativo nas contas externas.

Fonte: www.uol.com.br


Linhas Financeiras

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Consumo de energia no Brasil sobe 3,6% em 2011

O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 3,6% em 2011, atingindo 430,1 mil gigawatts-hora, depois de ter crescido 7,8% em 2010 (419 mil GWh), segundo dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) divulgados nesta sexta-feira.

Notícias Gerais, por Redação

Crise europeia enfraqueceu G20, diz representante do Brasil no FMI

Para o economista Paulo Nogueira Batista, diretor para o Brasil e mais oito países da região no FMI (Fundo Monetário Internacional), a crise europeia minou as forças da reunião de cúpula do G20, que terminou sem acordo, por exemplo, sobre como capitalizar o fundo monetário, um dos principais pontos em debate.

Deixe seu Comentário:

=