Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 01/07/2011 às 10:33:42
Área de Recursos Humanos (RH) deve dividir responsabilidades com os gestores das instituições de saúde. Esta foi a mensagem da palestra da diretora corporativa de RH do Grupo Saúde Bandeirantes, Maria José Pereira, durante conferência sobre gestão de pessoas nesta quinta-feira (30), organizada pelo IQPC (International Quality & Productivity Center, na sigla em inglês), em São Paulo.
“RH não pode ser visto como departamento de apoio. Ele deve participar das reuniões estratégicas com a diretoria do Hospital”, ressalta Maria José.
De acordo com a executiva, o papel do RH vem ganhando importância nos últimos anos. “Uma empresa onde o RH só trabalha com folha de pagamento, contratação e demissão não vai pra frente. A organização acaba tendo uma alta rotatividade de pessoas e altos gastos”, afirma Maria José.
O turnover do Bandeirantes é de 1,5%. A meta é não ultrapassar os 2%, segundo a diretora. Fazem parte de grupo atualmente os hospitais Bandeirantes, Glória (SUS), Leforte, Lacam e AME de Caraguatatuba. Ao todo são 860 leitos.
Transformação
Na entidade desde 1999, a executiva transformou a cultura do departamento de Recursos Humanos do Bandeirantes de forma gradual. Maria José reestruturou as equipes das cinco unidades e suas funções.
A mudança, segundo ela, esteve pautada por quatro diretrizes: domínio das práticas de RH, gerenciamento dos processos de mudanças, criação de culturas e locais de trabalho que desenvolvam capacidade individual, em grupo e comprometimento com a empresa, e demonstrar credibilidade pessoal.
Todo o ano a área de Recursos Humanos viaja para o interior de São Paulo com a equipe de diretores da instituição para elaborar o planejamento estratégico do próximo ano. Além disso, reuniões com os gestores são feitas mensalmente.
“As sugestões do departamento são levadas diretamente ao conselho administrativo. E as responsabilidades são divididas na hora da contratação e demissão, por exemplo”, explica a diretora.
Seleção
As contratações do Bandeirantes são baseadas nas competências por cargo, determinadas pelo RH, e alinhadas com estratégia da empresa.
“Hoje em dia ninguém que é contratado entra em contato com os pacientes sem o acompanhamento de um profissional – espécie de tutor – por 30 dias. Mesmo tendo passado pela aprovação do RH e dos gestores da entidade”, diz.
Atualmente, todas as contratações do grupo, que conta com 2.500 colaboradores e 1.100 médicos, são feitas internamente.
Fonte: saudeweb.com.br | 01.07.11
Posts relacionados
SUS apresenta campanha nacional de vacinação contra a gripe
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, apresentaram nesta terça-feira a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. A ação tem como objetivo imunizar 80% do público-alvo de 30
Estudo analisa efetividade de transplantes no Brasil
Pesquisa feita com base em dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), apontou que as maiores taxas de atendimentos de transplantes são encontradas nas regiões Centro-oeste, Sul e Sudeste