Publicado por Redação em Previdência Corporate - 13/04/2012 às 09:50:23
Previdência Privada: Recursos para Aposentadoria
Compras, limites, faturas, são palavras que fazem parte do vocabulário do trabalhador brasileiro que, em algum momento do mês, mergulha nos cálculos tentando se ajustar para pagar suas dívidas e ainda programar novas contas.
Essa situação, tão presente no cotidiano, pode ser amenizada se algumas medidas forem adotadas pelo consumidor brasileiro. Quem afirma é o especialista em finanças Keyton Pedreira, diretor executivo da Nunes & Grossi.
Entre as principais obrigações do brasileiro, a que mais foge ao controle é a do cartão de crédito. “As pessoas devem sempre lembrar que o cartão de crédito não é um complemento do Salário, mas sim uma conta que será transferida para o mês seguinte”, explica Pedreira.
Segundo ele, o cartão de crédito é indicado principalmente nos casos onde o preço à vista é igual ao preço parcelado no cartão. Também se deve ficar atento aos parcelamentos. “Se você fez uma compra de R$ 300,00, parcelada em três meses, você terá a parcela de R$ 100,00 como obrigação”.
“Caso tenha o dinheiro para comprar à vista, aplique e ganhe juros em uma aplicação financeira enquanto paga as prestações, mas lembrando-se sempre: disciplina é a palavra chave. Não utilize este dinheiro de forma alguma”, ensina Keyton. O cartão também é indicado para evitar a entrada no cheque especial. O cartão dá até 40 dias sem juros dependendo da data da compra, mas não deve se esquecer de pagar a fatura total. NUNCA caia na tentação do pagamento mínimo de seu cartão.
Além das contas com o cartão, o diretor alerta que existem outros gastos excedentes que podem ser controlados como luz, água, telefone, dentro das velhas dicas de economia, e ainda a TV a cabo. ”Será que você precisa de três pontos com 180 canais? Escolha o plano mais econômico e somente com os canais que você realmente assiste”.
Visando o retorno em médio prazo, a palavra é DISCIPLINA, de acordo com Keyton. Você pode fazer uma economia de 20% de seu ganho líquido mensal. Se recebe R$ 3.000,00, após os descontos do INSS e IR, você deve guardar R$ 600,00 por mês. Esse valor deve ser dividido em duas partes. A primeira deve ser aplicada uma poupança ou fundo de investimento com a finalidade de custear despesas emergenciais ou a compra de bens em curto prazo. A segunda parte, deve ir para sua aposentadoria. ”Chegou a hora de contratar seu plano de Previdência Privada, ou você quer depender do INSS ou dos seus filhos em sua aposentadoria e receber somente 1 salário mínimo?”
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Fonte: segs