Publicado por Redação em Previdência Corporate - 29/02/2012 às 14:00:00
Previdência: investir percentual do salário pode garantir renda maior na aposentadoria
Investir em previdência privada é a solução encontrada por muitas pessoas para garantir a manutenção do padrão de vida após determinada idade, principalmente quando param de trabalhar.
É consenso entre os especialistas que, quanto antes se começar a pensar nisso, melhor. Mas, além de iniciar cedo, outro ponto importante é atualizar o valor dos aportes constantemente, de preferência de acordo com o salário. “O ideal é investir sempre um percentual da sua renda mensal. Atrelando os aportes à renda, fica mais fácil de se organizar e garantir o padrão de vida na aposentadoria”, afirma a superintendente de investimentos do Santander, Sinara Polycarpo.
R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões?
Para se ter uma ideia, de acordo com cálculos da equipe de investimentos do Santander, efetuados a pedido do InfoMoney, se uma pessoa investir R$ 100 por mês na previdência a partir dos 20 anos de idade, sem fazer nenhum acréscimo no valor, vai se aposentar aos 65 anos com um total de R$ 1.057.943,25, o que equivaleria a uma renda complementar vitalícia de R$ 4.478,62 (o cálculo considerou uma taxa de juros anuais de 10,5%).
Já se essa mesma pessoa começasse investindo R$ 100 aos 20 anos de idade, mas a cada 5 anos aumentasse o valor do aporte em 40% (supondo-se que, neste mesmo período, o seu salário tenha um reajuste equivalente), conseguiria se aposentar aos 65 anos com um valor acumulado R$ 2.152.410,59 - equivalente a uma renda complementar vitalícia de R$ 9.111,86.
“Alguém que aos 20 anos ganhava R$ 1.000 e investia 10% do salário (R$ 100) deve manter o percentual da renda investido e não continuar investindo sempre R$ 100”, afirma a superintendente do Santander.
Segundo ela, uma das vantagens de aplicar um percentual do salário é que, mesmo que o investidor não receba uma promoção ou mude para um emprego, o valor real da aplicação fica garantido, já que os salários são corrigidos anualmente por lei (para quem trabalha no regime CLT - Consolidação das Leis do Trabalho). “É uma forma de manter sempre os valores atualizados”, diz.
Bônus e renda extra
De acordo com Sinara, o ideal é que o investidor se programe para aplicar também parte de bônus ou salários extras (como o 13º salário ou alguma outra remuneração variável) na previdência, para ter uma segurança ainda maior durante a aposentadoria.
“É importante se planejar para conseguir ter uma aposentadoria mais tranquila”, enfatiza.
Fonte: Infomoney