Publicado por Redação em Notícias Gerais - 30/10/2013 às 11:00:27
Preços de seguros cairiam pela metade, se mais brasileiros contratassem o serviço
Não importa se o seguro é de carro, saúde ou de vida, o consumidor precisa desembolsar uma boa quantia para não ser surpreendido por acidentes e problemas. Tanto que uma pesquisa realizada pelo Sincor -SP (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo) mostra que os corretores consideram os preços ruins, o que acaba impedindo que os brasileiros contratem mais seguros.
O item de "Precificação dos seguros", da Pesquisa para Melhoria Contínua dos Seguros, teve uma pontuação média de 6,4, o que é considerada uma nota boa, porém, foi o item pior avaliado entre os profissionais da área. Segundo o presidente do sindicato, Mário Sérgio de Almeida Santos, o brasileiro não tem uma cultura de consumir seguros, por isso o preço fica alto. "Por exemplo, somente 30% da população brasileira têm seguro de carros, então temos 70% que não tem. Se mais 30% fizesse o seguro, a gente ia conseguir reduzir o preço pela metade", explica.
Dados do setor ainda revelam que os seguros de automóveis são os preferidos da população, seguido pelo seguro de saúde, que tem uma porcentagem em torno de 3%, de vida (2%) e de previdência privada (0,3%).
Melhorias
O mercado de seguros vem crescendo três vezes mais do que o mercado brasileiro, porém o presidente da entidade acredita que ainda há muito para crescer e melhorar. "O Sincor-SP entende que a boa prestação de serviços ao consumidor está diretamente ligada à maneira como o corretor interage com a seguradora, como por exemplo, no momento da ocorrência de um sinistro, nos preços dos seguros e na qualidade desses produtos."
"O que falta para melhorar os seguros é uma consciência do brasileiro na importância de adquirir esse serviço, porque até pouco tempo atrás o seguro era visto como algo macabro, caso do seguro de vida, que a pessoas precisavam pensar para quem ia o dinheiro em caso de falecimento", conclui Santos.
Fonte: www.uol.com.br (InfoMoney)