Publicado por Redação em Previdência Corporate - 01/06/2015 às 11:23:25
Planos de previdência privada para crianças estão em alta
Modalidade tem sido procurada pelos pais, inclusive os de bebês, para garantir formação educacional no futuro
O nascimento dos filhos representa um momento precioso na vida de grande parte dos casais, assim como também requer maior atenção aos gastos futuros. Além do custo com fraldas, vacinas e alimentação nos primeiros anos da criança, depois virão as necessidades que mais pesam no bolso, como a faculdade e a compra do primeiro carro. Pensando nisso, os pais devem procurar investimentos que garantam um futuro tranquilo aos filhos.
A previdência privada voltada para crianças tem sido uma opção cada vez mais procurada. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os recursos destinados aos planos privados de previdência infantil somaram R$ 1,9 bilhão em 2014, um crescimento de 12,17% em relação ao mesmo período de 2013. Só em março deste ano, os planos para crianças já receberam mais de R$ 185 milhões em novos investimentos.
Dados das principais seguradoras no País, que oferecem planos de previdência privada para menores de 21 anos, comprovam essa tendência. De acordo com a Brasilprev, o número de planos voltados a esse público cresceu 22% entre 2010 e 2014, ao mesmo tempo em que o tíquete médio aportado evoluiu 31%, de R$ 100,00 mensais para R$ 131,00.
Na Bradesco Seguros, a adesão ao produto de previdência privada voltado para crianças vem se mantendo constante desde 2013. Atualmente, cerca de 250 mil pessoas fazem esse tipo de investimento, representando 16% da carteira de planos individuais da seguradora.
Modalidades e tributação
Ao contratar um plano de previdência privada para uma criança, assim como no caso dos planos individuais, o responsável financeiro deve optar por uma das modalidades do produto: PGBL ou VGBL.
Soraia Fidalgo, gerente de inteligência e gestão de clientes da Brasilprev, recomenda o plano PGBL para as pessoas que fazem a declaração do Imposto de Renda no modelo completo, já que é permitida a dedução das contribuições da base de cálculo do IR, até o limite de 12% da renda bruta anual.
“Já o produto VGBL é indicado para quem faz a declaração simplificada, é isento do pagamento de imposto ou já usufrui da dedução fiscal de 12% em outros planos de previdência complementar”, diz.
Produtos
A Bradesco Seguros tem atualmente dois modelos de previdência privada que atendem ao público infantil, o Sob Medida PrevJovem Bradesco PGBL ou VGBL e o De Pai para Filho Geração 2. O primeiro permite uma contribuição mensal a partir de R$ 50,00 e a taxa de administração diminui automaticamente à medida que a reserva aumenta.
“Além disso, permite contribuições esporádicas e aportes adicionais a qualquer momento. Em caso de morte do titular do plano, o saldo pode ser resgatado pelo beneficiário”, conta o presidente da seguradora, Lúcio Flávio de Oliveira.
Já no segundo modelo, a contribuição mensal pode ser a partir de R$ 30,00, e não há carência em caso de morte acidental do segurado. “Caso ocorra o falecimento do titular, uma renda mensal será revertida ao beneficiário indicado, até que ele complete 24 anos. Senão, o beneficiário somente poderá resgatar o valor após esta idade”, complementa Oliveira.
Na Brasilprev, o produto oferecido para menores de 21 anos - Brasilprev Junior - representa 36% do total de planos da seguradora. Ele pode ser feito tanto em nome do responsável financeiro como da criança. “O plano infantil também permite a contratação por pais, tios e avós com R$ 25,00 mensais, o menor tíquete do mercado”, esclarece Soraia Fidalgo.
A Porto Seguro Previdência oferece os planos infantis Rubi, Rubi Plus, Rubi Premium, Diamante e Diamante Plus, que se diferem basicamente pelo valor do aporte inicial.
Segundo a gerente comercial da seguradora, Evely Silveira, a aplicação pode ser a partir de R$ 100,00.
“Também não há cobrança de taxa de carregamento na entrada e quanto maior o tempo de permanência no plano e o valor de reserva, menor será a taxa de carregamento cobrada na saída do plano, podendo até ser zerada”.
Fonte: Jornal A Tribuna