Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/06/2014 às 10:43:40

Montadoras fazem vendas diretas para reduzir estoques de veículos

Com a queda de 5,2% nos emplacamentos de carros de passeio e comerciais leves nos primeiros cinco meses de 2014, as fabricantes movimentam seus departamentos de vendas diretas. O setor que é responsável por negociar veículos com empresas (pessoa jurídica) tem ajudado a minimizar os efeitos da retração do mercado.

Esse tipo de operação segue na contramão do mercado, tendo registrado cerca de 2% de alta nos primeiros cinco meses do ano, segundo dados da Fenabrave (federação nacional das distribuidoras de veículos).


LUCRO MENOR

O movimento ajuda a reduzir estoques, mas não é o ideal para as montadoras. Vendas em grandes lotes para frotistas representam redução no lucro, pois é preciso oferecer grandes descontos para atrair clientes.

O reflexo das vendas diretas nos emplacamentos deve-se em grande parte à antecipação da entrega de veículos previamente negociados. Com o varejo desaquecido, as montadoras aceleram o atendimento às empresas.

Foi o que ocorreu em abril, quando a picape compacta Fiat Strada liderou as vendas no mercado nacional, ultrapassando o Volkswagen Gol.

O utilitário teve 13.017 unidades emplacadas, e 73,5% desse volume foi parar em frotas de empresas de diversos setores.

Historicamente, as vendas diretas da Fiat correspondem a cerca de 25% dos carros emplacados no Brasil.


LOCADORAS

Para as empresas que adquirem os veículos, é hora de aproveitar para fazer bons negócios. Um dos setores mais beneficiados nessa operação é o de locação de automóveis.

Segundo Paulo Nemer, presidente do conselho nacional da Abla (Associação Brasileiras de Locadoras de Automóveis), cerca de 30% dos carros são trocados por ano. A média de idade dos veículos disponíveis para aluguel gira em torno de 18 meses.

Com a Copa do Mundo, empresas do setor anteciparam o planejamento de renovação da frota. Isso somado à alta dos estoques, que chegou ao equivalente a 41 dias de vendas em maio, colaborou para quer o registro de carros novos não fosse ainda pior nos primeiros meses do ano.

Para as concessionárias, vendas diretas representam menor rentabilidade. Não há, por exemplo, comercialização de acessórios ao fechar negócio.
As comissões tendem a ser menores, pois os negócios são fechados diretamente com as fabricantes.

Os planos de revisão, que movimentam as oficinas autorizadas, são outro ponto de perda de receita. Grandes frotistas têm centrais de atendimento próprias para cuidar de seus veículos.

Fonte: www.uol.com.br


Seguro Educacional

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Seguro-desemprego voltará a ter ganho real, diz ministro do Trabalho

O seguro-desemprego voltará a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo (acima da inflação), independentemente do valor do benefício, de acordo com o ministro Manoel Dias (Trabalho).

Notícias Gerais, por Redação

Governo lança agenda para desenvolver 19 setores da economia

A implementação de propostas para melhoria de competitividade da economia brasileira são alguns desafios previstos para as agendas estratégicas setoriais (AES) de 19 segmentos econômicos, cujas metas devem ser implementadas até o final de 2014,

Notícias Gerais, por Redação

Pimentel adota tom otimista e faz suspense sobre novo estímulo

Na abertura do 23º Congresso Brasileiro de Aço, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que o governo está acompanhando de perto os sacrifícios que a atual conjuntura de crise tem imposto tanto à indústria do aço, quanto aos outros setores.

Notícias Gerais, por Redação

ONU quer arrecadar US$ 7,7 bilhões para ajuda de emergência

A ONU precisa de US$ 7,7 bilhões para fornecer ajuda de emergência a 51 milhões de vítimas das mudanças climáticas, da crise econômica ou da urbanização, em 16 países diferentes, indicou nesta quarta-feira a coordenadora da ajuda humanitária da ONU, Valerie Amos.

Deixe seu Comentário:

=