Publicado por Redação em Previdência Corporate - 27/07/2011 às 13:59:27

Fundos de Investimento captam R$ 50,5 bilhões no semestre

A captação líquida dos fundos de investimento atingiu R$ 50,5 bilhões no primeiro semestre de 2011. O valor é 12,2% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 57,5 bilhões), mas 88,7% maior do que o captado nos primeiros seis meses de 2009 (R$ 26,8 bilhões). “Historicamente, tivemos um primeiro semestre bastante bom”, afirma o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Demosthenes Pinho Neto.
 
O tipo que puxou a captação da indústria foi o Renda Fixa, com R$ 49,8 bilhões de saldo entre as aplicações e os resgates. Mesmo desconsiderando o fundo de R$ 28 bilhões que migrou para esta categoria em março, saindo de Multimercados, os produtos de Renda Fixa ainda tiveram captação líquida maior do que os fundos de Curto Prazo, o segundo colocado, com R$ 12,9 bilhões.
 
O levantamento revela ainda que o Patrimônio Líquido (PL) da indústria, incluindo os fundos off shore, fechou junho com R$ 1,8 trilhão. O tipo Renda Fixa responde por 29,9% do total (R$ 537,8 bilhões), seguido pelos Multimercados, com 21,7% (R$ 390 bilhões), Referenciado DI, com 12,1% (R$ 218,6 bilhões), Previdência, com 11,4% (R$ 205,7 bilhões) e Ações, com 10,2% (182,7 bilhões). “A indústria brasileira cresceu 2,5 vezes o que as sete maiores indústrias cresceram de 2003 até 2010”, comentou Demosthenes.
Em relação ao rendimento, considerando o resultado acumulado nos últimos 12 meses, a maioria dos tipos registrou rentabilidade média compatível com os benchmarks que podem referenciar a avaliação de cada um dos tipos Anbima.
 
Os fundos de Curto Prazo apresentaram rendimento médio de 10,99% e os Referenciado DI, de 11,24% no período, comparados ao desempenho de 11,07% do IMA-S (11,07%). Este índice da ANBIMA reflete o desempenho dos títulos públicos pós-fixados.
 
Já a categoria Renda Fixa rendeu 12,45% no período, superando os 12,23% do IMA-Geral, indexador que mede o desempenho de todo o mercado de títulos públicos.
Em relação aos Multimercados, o tipo Juros e Moedas alcançou 12,15% de rentabilidade nos últimos 12 meses. Os Multimercados Multiestratégia atingiram 10,59% enquanto os Multimercados Macro obtiveram rentabilidade de 9,70%. O IHFA registrou 11,76% no período.
 
Os Fundos de Ações Livre (12,72%), Small Caps (9,11%), Sustentabilidade (9%) e Ibovespa Ativo (8,73%) superaram o Ibovespa, que registrou rentabilidade de 2,41%. Os Fundos de Ações IBrX Ativo, no entanto, registraram rentabilidade de 7,53%, abaixo do IBrX, com 8,87%. Todos os dados são referentes aos últimos 12 meses, até junho.
 
Com o objetivo de trazer mais transparência para a indústria de fundos, a Anbima anuncia o lançamento de um novo relatório de dados. Intitulado “Relatório de PL e Captação por Categoria de Fundos e Segmento de Investidor”, o documento passa a ser divulgado mensalmente, na área de Informações Técnicas (Estatísticas) do site da Associação.
 
Fonte: www.investimentosenoticias.com.br | 27.07.11

Seguros Pessoais

Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Com juro baixo, previdência busca se inovar

Empresas investem em planos multifundos, com diversos tipos de aplicação; Fenaprevi diz discutir novos produtos

Previdência Corporate, por Redação

Saiba como declarar previdência privada no Imposto de Renda

Quem contribui mensalmente com a previdência privada precisa declarar os pagamentos efetuados ou um eventual resgate no Imposto de Renda, mas não é todo plano que pode ser informado no formulário do IR.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência: governo quer incluir 7,2 milhões de mulheres até 2015

O governo federal pretende incluir na Previdência Social 7,2 milhões de mulheres até 2015. A meta é ampliar a cobertura previdenciária deste público para 75%.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência quer alcançar 77% da população ocupada até 2015

A Previdência Social quer alcançar 77% da população ocupada até o ano de 2015. A medida foi apresentada na última quinta-feira (16) ao CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) e é uma das principais metas do Plano Estratégico da Previdência Social para os próximos anos.

Previdência Corporate, por Redação

O pesado custo da previdência pública

O Brasil gasta quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB) com a previdência dos servidores públicos nos três níveis de governo. É mais do que o dobro da mediana do que gastam os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)

Previdência Corporate, por Redação

Desempregados podem continuar contribuindo para a aposentadoria

Muitos deixam de se preocupar com a previdência social quando mais novos e acabam por sofrer as consequências quando chegam à velhice. Para evitar situações assim, é bom se informar bastante.

Deixe seu Comentário:

=