Publicado por Redação em Dental - 12/06/2013 às 16:05:29

Fuja dos preços abusivos nos tratamentos odontológicos

Investir em tratamentos preventivos é a melhor maneira de não levar susto com o orçamento do dentista na hora da urgência. Quem vai ao cirurgião-dentista uma vez a cada seis meses para fazer uma profilaxia simples, evita doenças orais graves e tratamentos mais prolongados e onerosos. “Fazendo uma analogia, quem leva o carro às revisões estipuladas pelo fabricante evita ocorrências mais graves e que exigem grandes investimentos”, diz o cirurgião-dentista Wilson Chediek, segundo vice-presidente da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

Ainda assim, em alguns momentos, a surpresa é inevitável. Para se preparar e não ser enganado com preços abusivos, Chediek alerta que existe uma Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos, que trazem valores de referência para alguns tratamentos.

Por outro lado, do ponto de vista do paciente, é importante avaliar o conjunto: formação do cirurgião-dentista, tempo de experiência, investimento em tecnologia e infraestrutura da clínica odontológica etc. “É importante fazer mais de um orçamento e comparar preços, pois há uma variação de acordo com a expertise do profissional, resultados apresentados”, afirma Wilson Chediek.  

O importante é saber que é possível encontrar bons cirurgiões-dentistas que cobrem preços acessíveis. Apenas é recomendado se resguardar e buscar referências desse profissional, avaliar o currículo, a experiência, e, principalmente, ter boas indicações de pacientes que fizeram tratamentos e estão plenamente satisfeitos. “Apesar de importante, não se deve escolher um cirurgião-dentista pelo preço, mas pelo conjunto de qualificações”, enfatiza Chediek.

O especialista em finanças pessoais Gustavo Cerbasi sempre ensina em seus livros maneiras de fazer um planejamento financeiro e não ser pego de calças curtas. Mas, se for tarde para pensar nisso e a dor de dente já estiver batendo na porta, Cerbasi aconselha: “Como se trata de questão de saúde, a solução para quem não se preveniu sempre é a de se desfazer de um bem, pagar a conta com parte do valor e tentar recompor as reservas com o valor restante, ao mesmo tempo em que se custeia o aluguel”, diz.

Fonte: Terra

 


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