Publicado por Redação em Notícias Gerais - 30/08/2011 às 13:45:59
Expectativas de lucros das empresas no mundo continuam a diminuir
SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch revisou as expectativas de lucro das empresas no mundo, no qual apontou que as estimativas globais continuam a cair, além das grandes diferenças nas regiões analisadas.
Segundo a equipe de estrategistas quantitativos do BofA, no âmbito mundial, as expectativas de queda dos lucros das empresas continuaram a superar as estimativas de ganhos em agosto. A última revisão, na passagem mensal, da relação de lucro no mundo obteve uma melhora marginal 0,69 para 0,75. Entretanto, a taxa dos últimos três meses, que identifica melhor a tendência, caiu de 0,80 para 0,76, acumulando sua sétima queda consecutiva.
Japão e EUA se destacam
No Japão e nos EUA houveram mais upgrades do que downgrades neste mês. No país asiático, a relação subiu de 0,87 para 1,25, com a já esperada melhora da cadeia de suprimentos após o terremoto e o tsunami que assolaram o país, enquanto no front norte-americano a proporção subiu de 0,79 para 1,04. Na contramão, a taxa da Europa caiu de 0,57 para 0,44 e nos mercados emergentes de 0,74 para 0,71.
Setor elétrico é destaque negativo
Varejo e softwares são os únicos setores com mais upgrades do que downgrades nos últimos três meses. Os rebaixamentos dominaram os outros 13 setores analisados, com destaque negativo para os setores de Hardware (0,50), Seguros (0,56) e Elétrico (0,65).
Metodologia
A taxa mensura a relação entre as expectativas de lucro das empresas. A cada mês, os analistas do BofA calculam o número de ações para as quais houve um upgrade das expectativas de lucro e dividem pelo número de downgrades. Por exemplo, uma relação de 0,80 indica que oito ações obtiveram aumento em suas estimativas de lucro, contra dez rebaixamentos das expectativas.
Fonte: web.infomoney.com.br | 30.08.11
Posts relacionados
Viver de renda hoje exige ser três vezes mais rico do que em 2003
Viver de renda é um sonho cada vez mais distante dos brasileiros. Para ficar sem trabalhar o resto da vida, somente deixando o dinheiro render acima da inflação em uma aplicação segura, é necessário ser 3,5 vezes mais rico do que era preciso dez anos atrás.
Governo anuncia aumento de capital da Caixa em até R$ 1,5 bilhão
O governo federal fará um aumento de capital de até R$ 1,5 bilhão na Caixa Econômica Federal. A realização do aporte estava prevista e é necessária para que o banco mantenha seus níveis mínimos de alavancagem, em um momento em que amplia o crédito de forma expressiva.
Governo central tem superávit de R$1,272 bi em junho
O governo central --formado pelo governo federal, Banco Central e Previdência Social-- registrou superávit primário de 1,272 bilhão de reais em junho, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. Em maio, o superávit havia ficado em 1,787 bilhão de reais.
Senado: fundo de servidores é aprovado e vai a plenário
Os partidos da base aliada no Senado se engajaram na estratégia do governo de acelerar a votação do projeto de lei que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).
Famílias gastam mais com saúde do que o governo, diz IBGE
As despesas com serviços de saúde no Brasil atingiram R$ 283,6 bilhões em 2009, o que correspondeu a 8,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Deixe seu Comentário:
