Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 01/08/2013 às 14:55:51

Estresse no início da vida aumenta preferência por gordura e açúcar

Se você tem preferência por alimentos ricos em gordura e açúcar, a justificativa para esse tipo de paladar pode estar relacionada aos primeiros dias de vida. É o que revela um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apresentado na reunião anual da Sociedade para o Estudo do Comportamento Ingestivo, em Nova Orleans (EUA), nesta terça-feira (30).
 
De acordo com a pesquisa, quem passou por um ambiente estressante ao nascer, como uma UTI neonatal, tem tendência à ansiedade e a optar por alimentos mais calóricos quando adulto.
 
Normalmente, alimentos gordurosos e açucarados são ingeridos em resposta ao estresse e contribuem para a obesidade. Já as respostas hormonais ao estresse na idade adulta também desempenham um papel fundamental na escolha dos alimentos, especialmente entre as mulheres.
 
O objetivo do estudo foi verificar se a exposição ao estresse no início da vida também poderia levar ao aumento do consumo de alimentos calóricos na vida adulta, além da ansiedade. Para isso, uma ninhada de ratos foi submetida ao estresse precoce, enquanto outra recebeu o tratamento padrão nos primeiros dias de vida.
 
A ansiedade e o estresse foram mensurados na vida adulta, bem como a preferência por alimentos calóricos. As refeições consumidas foram analisadas ao longo de quatro dias por meio de um sistema informatizado. Os ratos que foram submetidos ao estresse logo no início da vida apresentaram mais ansiedade, aumento do estresse e preferência por alimentos ricos em gorduras e açúcar.
 
"Este é o primeiro estudo a demonstrar que a preferência alimentar por alimentos calóricos poderia ser resultado de uma exposição ao estresse precoce", afirma Tania Machado, autora do estudo. A ansiedade e alteração das preferências alimentares encontradas nos animais expostos à adversidade neonatal podem estar relacionadas com as alterações descritas na resposta hormonal ao estresse.
 
Estudos futuros na área podem contribuir para evitar a obesidade e esse tipo de comportamento em populações vulneráveis, como, por exemplo, crianças que passaram pela UTI neonatal.
 
Fonte: Uol

Posts relacionados

Saúde Empresarial, por Redação

Governo acrescenta 11 procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela do SUS

O Ministério da Saúde anunciou ontem (2) a inclusão de 11 procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela do SUS (Sistema Único de Saúde).

Saúde Empresarial, por Redação

ANS lança Glossário Temático da Saúde Suplementar

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou a segunda edição do Glossário Temático da Saúde Suplementar, reunindo os principais termos técnicos utilizados pelo setor.

Saúde Empresarial, por Redação

ANS suspende a comercialização de 268 planos de saúde

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou nesta terça-feira a suspensão da comercialização de 268 planos de saúde de 37 operadoras, conforme antecipou na semana passada a coluna Mercado Aberto.

Saúde Empresarial, por Redação

Tumores associados com o HPV são menos agressivos

O Instituto de Ensino e Pesquisa do HCor - Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com a MCMaster University, do Canadá, desenvolveu um estudo internacional que aponta os riscos cardíacos em pacientes após cirurgias não cardíacas.

Saúde Empresarial, por Redação

Exercício físico ajuda a diminuir pressão arterial, diz estudo

O exercício físico pode ajudar a diminuir o risco de hipertensão em pessoas que têm um histórico familiar de incidência desta doença, publicou nesta segunda-feira a revista Hypertension, publicação da Associação Cardíaca dos Estados Unidos.

Saúde Empresarial, por Redação


Deixe seu Comentário:

=