Publicado por Redação em Previdência Corporate - 11/06/2014 às 10:05:53

É vantajoso trocar previdência privada por Tesouro Direto?

É importante identificar as causas que fizeram seu rendimento com previdência ter sido baixo, como explica em sua pergunta completa, e que o leva a buscar outro investimento. Dentre as possíveis explicações estão a má alocação dos ativos na carteira e os altos custos com taxas de administração e carregamento, que podem diminuir o retorno final.

Caso o motivo seja a má alocação de ativos no fundo, a solução não necessariamente envolverá a mudança de modalidade de investimento. Será possível manter a aplicação em previdência, com perfil mais adequado às suas demandas.

É interessante questionar a instituição financeira sobre as alternativas disponíveis e os custos de transação. Se no banco em que os recursos estiverem alocados não houver uma boa oferta, é possível, ainda, solicitar a portabilidade para outra instituição com produtos mais interessantes.

Se o problema estiver relacionado a taxas administrativas e de carregamento, pode-se tentar a portabilidade para outra instituição que trabalhe com taxas melhores e esteja de acordo com o seu perfil de contribuição. Se não obtiver condições melhores, será uma boa opção resgatar parte do investimento e aplicá-lo em outra modalidade, como o Tesouro Direto.

É importante levar em conta os impostos incidentes sobre o montante resgatado. A alíquota varia de acordo com o período que o recurso está aplicado. No PGBL, a tributação é incidente sobre o principal somado aos rendimentos; no VGBL, ela recai apenas sobre os rendimentos.

Como você explica ter feito aportes regulares ao longo dos últimos anos, pode ser interessante tirar a parte do dinheiro com menor tributação e alternar para o Tesouro Direto, obtendo rendimentos maiores.

Para comparar os retornos oferecidos pelos planos de previdência com a rentabilidade do Tesouro, é possível efetuar uma simulação que considera o período de 30 anos de investimento com aportes mensais de R$ 165.

Serão adotados valores de mercado para as taxas utilizadas: expectativa da Selic em 12% ao ano; inflação de 5,88% ao ano; imposto de 22,5%; taxa de carregamento dos planos de previdência de 2%; taxa de administração de 3,4% ao ano; e taxa de corretagem do Tesouro Direto de 0,5% ao ano, além da custódia de 0,3% anuais.

Ao final do período, a estimativa é que o VGBL regressivo oferecerá R$ 143.957,21 de retorno, e o PGBL regressivo, R$ 173.333,99, enquanto o Tesouro Direto disporá de R$ 200.984,36, um nível superior aos demais e consideravelmente mais rentável.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br


Seguro Auto

Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Como declarar previdência privada no imposto de renda

Para quem investe em previdência privada via PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), chega a hora de aproveitar a dedução de até 12% sobre a renda tributável. Para ter acesso ao benefício, é preciso optar pelo modelo de declaração completa.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência privada rende mais a quem saca

A previdência privada é a aplicação financeira escolhida por 11,5 milhões de clientes, que investem R$ 53 bilhões por ano. Na hora de usufruir deste investimento,

Previdência Corporate, por Redação

Senado aprova proposta que isenta idoso com mais de 65 anos do Imposto de Renda

Projeto de lei que isenta contribuintes com mais de 65 anos do pagamento do imposto de renda foi aprovado nesta quarta-feira (8) pela Comissão de Assuntos Sociais.

Deixe seu Comentário:

=