Publicado por Redação em Notícias Gerais - 08/12/2011 às 10:57:57
Dólar sobe em dia de mais reuniões entre líderes europeus
O dólar opera em alta ante o real nesta manhã, enquanto no mercado de câmbio externo as principais moedas ainda não mostram uma tendência definida. Às 9h45, o dólar comercial avançava 0,39%, cotado a R$ 1,796 na compra e a R$ 1,780 na venda. Na máxima, foi a R$ 1,804.
No mercado futuro, o contrato de janeiro operava com leve queda de 0,13%, a R$ 1,808. No mercado de câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da moeda americana ante seis divisas, registrava leve alta de 0,04%, aos 78,46 pontos.
O euro recuava 0,16% em relação ao dólar, a US$ 1,338. A crise das dívidas na zona do euro continua no foco dos investidores. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, pediu para que os líderes europeus façam de tudo para salvar o euro e "mostrem que o euro é irreversível".
Ao chegar para evento em Marselha, na França, ele defendeu mais disciplina orçamentária e mais convergência na Europa, com fortalecimento da governança. Nesta quinta e sexta-feira, acontecem reuniões em Marselha e em Bruxelas para discutir o destino do euro e soluções para a crise da dívida soberana.
Também nesta quinta-feira o Banco Central Europeu debate a questão do juro da zona do euro e a aposta entre os analistas financeiros é de novo corte na taxa, em 0,25 ponto para 1% ao ano. O Banco da Inglaterra também anunciará decisão a respeito da taxa de juros.
Em âmbito interno, o Banco Central divulgou a ata do Comitê de Política Monetária referente à última reunião, em que a Selic foi reduzida para 11% ao ano. Foi o terceiro corte seguido desde o fim de agosto.
Segundo o documento, os riscos para a estabilidade financeira global aumentaram, mas as perspectivas para a economia brasileira ainda são vistas como favoráveis, fazendo com que "ajustes moderados" da política monetária sejam suficientes para levar a inflação à meta em 2012. Por "ajustes moderados", entenda-se corte de 0,50 ponto percentual a cada encontro do Copom.
Fonte:www1.folha.uol.com.br|08.12.11