Publicado por Redação em Dental - 11/11/2013 às 10:15:15

Com quatro fases, cárie atinge 90% da população mundial

A cárie dental é uma doença infectocontagiosa que atinge aproximadamente 90% da população mundial. A doença passa por quatro fases, mas nem todas são visíveis aos olhos de leigos. Mesmo antes de aparecer aquele pontinho preto, o dente já pode estar sendo lesionado pelas bactérias.

“Com visitas regulares ao cirurgião-dentista e um exame clínico e radiográfico minucioso é possível detectar as lesões iniciais de cárie como as manchas brancas”, diz o cirurgião-dentista, Hugo Roberto Lewgoy, professor da Anhanguera. Segundo ele, nestes casos, é possível promover a remineralização dos dentes para recuperá-los.

A coloração escura pode ocorrer tanto no início da lesão quanto em casos mais sérios. Quando a cárie progride e atinge a dentina, o dano é maior e indica um processo mais severo que altera a tonalidade do dente como um todo. O mais preocupante é que a cárie progride na forma de um cone ou pirâmide, com a ponta voltada para a superfície externa do dente. Isso quer dizer que a destruição interna pode ser muito maior do que a aparenta externamente. “Alguns pacientes acham que uma grande cavidade de cárie apareceu de repente, mas na realidade é como se o telhado sem suporte desmoronasse de uma só vez”, afirma o dentista.

A boa notícia é que, depois da restauração, o dente recupera sua forma, função e estética naturais. “Mesmo se for necessário a realização do tratamento endodôntico (canal) a recuperação é total”, diz Lewgoy.

Fases
Inicialmente, a cárie provoca modificações teciduais que são detectadas apenas microscopicamente. Somente com o aparecimento de uma mancha branca estas lesões podem ser percebidas macroscopicamente pelo dentista, até que se chegue a fase da cavitação (buraco no dente).

As primeiras manifestações clínicas visíveis da cárie são caracterizadas pela perda da translucidez do esmalte e a presença de uma superfície esbranquiçada, rugosa e sem brilho. Essa mancha branca ocorre pela ação do biofilme oral (placa bacteriana) sobre a superfície dos dentes. Esse processo mostra que está ocorrendo a perda mineral do dente. Nesse início, em que não há cavidade, o tratamento é feito com aplicação de flúor e/ou de algum produto que estimule a remineralização da lesão.

A progressão da cárie pode ocorrer de uma forma aguda ou crônica, dependendo de uma série de fatores relacionados com o biofilme oral como, por exemplo, constituição da estrutura dental, qualidade da saliva e quantidade do fluxo salivar, tipo de dieta mais ou menos cariogênica, flora bacteriana e pela higiene oral realizada. “A desorganização do biofilme oral feita com escovação, uso de fio dental, utilização de escovas interdentais e do tipo unitufo é a forma mais simples e eficaz no combate a cárie dental”, afirma Hugo Lewgoy.

Fonte: www.terra.com.br


Linhas Financeiras

Posts relacionados

Dental, por Redação

As 5 características principais da escova de dentes ideal

Você sabe qual é a melhor escova de dentes para manter a sua saúde bucal?

Dental, por Redação

Botox pode ser usado para problemas bucais

A Toxina Botulínica, famoso botox, já é velho conhecido de pessoas que querem evitar os sinais da idade, como rugas e flacidez. Mas, além de ajudar em questões estéticas, a substância já é usada para melhorar problemas de saúde bucal.

Dental, por Redação

Especialista esclarece mentiras sobre saúde bucal

Chicletes faz mal, o dente do siso sempre tem que ser removido, limão faz mal para os dentes. Afirmações como essas sobre saúde bucal são feitas há anos, mas será que tudo é verdade? O dentista Hugo Roberto Lewgoy esclarece dúvidas sobre a saúde bucal.

Dental, por Redação

Jovens com asma apresentam maior risco de cárie

Asma e cárie dentária - dois dos problemas de saúde mais comuns que afetam crianças, adolescentes e jovens adultos - podem ser um golpe duplo, segundo uma pesquisadora da Suécia.

Dental, por Redação

Mastigar mais vezes ajuda a reduzir ingestão calórica

Segundo uma pesquisa da Universidade Médica Harbin, na China, publicada no American Journal of Clinical Nutrition, mastigar cerca de 40 vezes antes de engolir a comida pode significar uma ingestão calórica 12% menor.

Deixe seu Comentário:

=