Publicado por Redação em Notícias Gerais - 26/03/2014 às 09:56:54
Classes C, D e E detêm 60% dos cartões de crédito
Os consumidores que compõem as classes C, D e E ampliaram sua presença no mercado de cartões de crédito e detinham 60% dos plásticos ativos no Brasil ao final do ano passado, segundo estudo do Itaú Unibanco, divulgado nesta terça-feira, 25. Em 2010, o número chegava em 50%. Já os clientes da classe A diminuíram sua participação, passando de 10% em 2010 para 3% atualmente. No caso da classe B, o porcentual foi reduzido de 42% para 37%, na mesma base de comparação.
"Com os novos instrumentos, sobretudo contas pré pagas, os consumidores já começam a ter experiência no mundo de cartões e têm apetite maior para produtos desta natureza, começando a se habituar a produtos digitais. Com o tempo, esse cliente deve migrar das contas pré-pagas para cartões. Essa migração importante deve continuar aumentando a representatividade das classes C, D e E em cartões de crédito", avaliou Milton Maluhy, diretor executivo da área de cartões do Itaú Unibanco, em conversa com a imprensa.
O gasto médio por cartão de crédito no Brasil, segundo o Itaú, cresceu 23% entre 2010 e 2013, passando de R$ 566 para R$ 699 mensais. Sobre o perfil dos usuários de cartões, o banco identificou redução de 5 pontos porcentuais na quantidade de usuários de cartões inadimplentes e endividados - consumidores que parcelam a fatura ou fazem o pagamento mínimo, passando de 14% em 2010 para 9% 2013.
As mulheres aumentaram sua presença no mercado de cartões de crédito, segundo estudo do Itaú. A presença do público feminino foi a 53% em 2013 ante 48% em 2010. Já o número de clientes de cartões de crédito pessoa física que afirmou ter usado o plástico nos últimos dias avançou 4 p.p. no período de referência, passando de 60% para 64%.
Crescimento
O mercado de cartões (crédito e débito) deve crescer em média 17% ao ano até 2016, segundo o estudo. O maior crescimento, segundo o Itaú, deve vir dos plásticos de débito que devem avançar 20%. Já o aumento dos cartões de crédito deve ser de 15%.
Fonte: Estadão-Economia