Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 15/08/2011 às 13:00:39
Cientistas eliminam tumores com células modificadas
Os linfócitos geneticamente modificados de pacientes com leucemia exterminaram os tumores e evitaram sua reaparição pelo menos por um ano, segundo um estudo da Universidade da Pensilvânia publicado na última quarta-feira, (10), pela revista “Science Translational Medicine”.
A leucemia é um tipo de câncer que afeta o sangue e a medula óssea onde se formam as células sanguíneas, e a doença ocorre quando as células produzidas na medula se multiplicam sem controle. Segundo a Sociedade de Leucemia e Linfoma, em 2010, cerca de 43,5 mil pessoas nos Estados Unidos tiveram um diagnóstico de leucemia, e aproximadamente 22 mil morreram por essa doença.
O método oferece um tratamento para outras formas de cânceres, inclusive de pulmão e ovários, e mieloma e melanoma, segundo o artigo que também se publica na revista “New England Journal of Medicine”.
“Em um período de três semanas, os tumores foram eliminados de uma maneira muito mais drástica que o esperado”, disse o principal autor do estudo, Carl June, professor de Patologia e Laboratório de Medicina no Centro Abramson de Câncer.
Após retirar as células do paciente, a equipe de pesquisadores reprogramou-as para que atacassem as células do tumor mediante uma modificação na qual usaram um transmissor de lentivírus. Esses são vírus cujo período de incubação é muito prolongado e daí seu nome, que alude à lentidão com que se desenvolvem os sinais das infecções que produzem.
O vetor codifica uma proteína similar a um anticorpo, chamada receptor antígeno quimérico (CAR, na sigla em inglês), que se expressa na superfície dos linfócitos ou células T e são destinadas a se unir a uma proteína chamada CD19
Fonte: www.saudeweb.com.br | 15.08.11
Posts relacionados
Exames com resultado na hora começam a virar realidade
Os biochips e suas promessas de exames cujos resultados saem na hora começam a se tornar realidade.
Medicamento para tratar AVC passa a fazer parte da lista da rede pública
O Alteplase, usado por alguns hospitais da rede particular no tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, passa a fazer parte da lista de medicamentos disponibilizados pela rede pública de saúde.