Publicado por Redação em Notícias Gerais - 21/09/2012 às 09:15:42
Brasil retoma crescimento econômico de até 4% em 2013
Previsão é do economista Eduardo Giannetti da Fonseca, durante
Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas da Allianz Seguros
O economista e professor do Insper, Eduardo Giannetti da Fonseca, acredita que as políticas recentes do governo federal e os sinais positivos da Economia Global apontam para a aceleração da economia brasileira a partir do ano que vem. O prognóstico foi feito durante o Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, realizado esta manhã pela Allianz Seguros, em São Paulo. "Vejo um cenário de retomada da velocidade habitual de crescimento da economia brasileira, com um avanço entre 3,5% e 4% no ano que vem", afirmou o economista.
Ao contrário das medidas iniciais de combate aos efeitos da crise externa, que tiveram caráter mais casuístico em defesa de alguns setores, como o automotivo, segundo Giannetti, as novas medidas do governo Dilma Rousseff darão mais estímulo a novos investimentos na indústria brasileira, sobretudo com a desoneração da folha salarial e a redução dos custos de energia. "O governo está tomando decisões mais concretas para combater o problema crônico de baixa competitividade do Brasil", disse.
Também conta a favor, para o economista, a melhoria do cenário na Europa, após o Banco Central Europeu aprovar um colchão de socorro ao sistema financeiro de 500 bilhões de euros para os países do bloco mais afetados pela crise. "O que causa apreensão hoje é China, pois não sabemos ainda qual será o real ritmo de desaceleração da sua economia no ano que vem", apontou.
Mercado de seguros imune à crise
O diretor de Gestão de Mercado e Estratégia da Allianz Seguros, Felipe Gomes, destacou que, à diferença de outros setores econômicos mais afetados pelo cenário externo, a indústria do seguro apresenta perspectivas extremamente positivas de crescimento no país. "O acesso de milhões de novos consumidores e os indicadores positivos da economia apontam para um longo período de crescimento anual na casa dos dois dígitos no Brasil", afirmou. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o setor de seguros apresentou alta de 23,2% entre janeiro a julho de 2013, totalizando arrecadação de R$ 71,6 bilhões no período. Os dados não incluem o segmento de saúde.
Os bons sinais da economia do Brasil, sobretudo com a tendência de redução dos juros por período prolongado, levarão a uma mudança na gestão das grandes seguradoras, aponta o diretor financeiro da Allianz Seguros, José Garcia. "O mercado vai mudar muito no Brasil, terá que buscar mais eficiência para se adaptar a uma mudança no perfil de rentabilidade em um cenário de juros muito baixo. Os ganhos serão cada vez mais operacionais será necessário adotar medidas para garantir excelência na gestão", avaliou.
Forte potencial regional
Embora ainda esteja muito concentrado nas regiões Sudeste, com 66,7% de participação, e Sul, com 15,3%, a velocidade de crescimento das economias locais em várias partes do país anima o mercado segurador. "O crescimento do consumo e as ações de governos em toda a região Nordeste, como o que temos visto o porto de Suape, em Pernambuco, estão trazendo grandes benefícios para o mercado de seguros", enfatizou Felipe Gomes. Dados da consultoria Siscorp apontam que de janeiro a junho, exceto saúde, enquanto setor cresceu 21% no Sudeste, a expansão chegou a impressionantes 38% no Nordeste.
Na região Centro-Oeste, cujo avanço foi de 18% no mesmo período, as perspectivas repousam na forte expansão do mercado agrícola. "A nova política de subvenções do governo no campo vão permitir que o mercado segurador triplique até 2015", afirmou Gomes.
O Norte do país, que ocupa ainda 1,1% da indústria nacional de seguros e cresceu 16% de janeiro a junho, também projeta uma forte expansão, provocada pelo aumento da renda da população, o avanço dos mercados agrícola e de mineração e as obras de infraestrutura, como a construção de grandes usinas hidrelétricas.
Grandes obras, Copa e Olimpíada
Apesar do crescimento mais acelerado na massa de seguros de vida e automóveis, as grandes obras de infraestrutura em curso no Brasil abrem novas perspectivas para o setor segurador. A construção de rodovias, portos, ampliação de aeroportos, centrais elétricas e projetos associados à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas no Rio de Janeiro de 2016 reforçarão a carteira de grandes riscos das seguradoras. De acordo com José Garcia, esse cenário é não só favorável, como também lança uma série de desafios positivos para as empresas e ganho de eficiência. "Cada vez mais, as seguradoras terão de melhorar sua capacidade de análise de risco, aproximando o Brasil dos mercados mais avançados nessa área", destacou Garcia.
Sobre a Allianz Seguros
No país há 108 anos, a Allianz Seguros está presente em todo o território nacional por meio de suas 60 filiais, 1300 funcionários e com o apoio de cerca de 14 mil corretores, os responsáveis pela comercialização de seus produtos e serviços para pessoas e empresas. A Allianz Seguros atua no Brasil em ramos elementares e saúde empresarial.
A Allianz Seguros é uma empresa do Grupo Allianz SE, um dos líderes mundiais em seguros e o maior da Europa. O grupo conta com 151 mil funcionários que atendem 76 milhões de clientes em mais de 70 países. Além de oferecer produtos e serviços, a Allianz também se destaca na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.
A Allianz SE é membro da Transparência Internacional e apóia os princípios do Pacto Global das Nações Unidas e as Diretrizes da OCDE para Multinacionais por meio de seu Código de Conduta. A organização é uma das líderes do setor de seguros no índice Dow Jones de Sustentabilidade, listado no FTSE4GOOD e no Carbon Disclosure Leadership Index (Carbon Disclosure Project, CDP6).
A Allianz é a marca global mais sustentável no setor de serviços financeiros. A seguradora aparece na 21ª posição geral no relatório Best Global Green Brands feito pela consultoria Interbrand, líder mundial em avaliação de marcas.
Fonte: cqcs