Publicado por Redação em Dental - 13/06/2011 às 10:42:34

Biossegurança Odontológica

Cuidado para evitar doença no dentista vai além da luva. Sem prevenção, doenças que vão da gripe à hepatite B podem ser contraídas.

Entre os itens de segurança previstos está envolver com PVC objetos do consultório, já que o sangue e a saliva podem ficar retidos neles
Biossegurança odontológica. O nome estranho é um conceito que vem sendo cada vez mais valorizado por dentistas e pacientes e representa uma série de medidas criadas para evitar contaminações no consultório.

Hepatite B, herpes, caxumba, rubéola, mononucleose e gripe são algumas das doenças que podem ser contraídas durante uma simples ida ao dentista, caso algumas regras não sejam respeitadas.

Hoje, é exigido legalmente que o profissional use luvas, máscara, avental, óculos de proteção e gorro. Todos os instrumentos que entram em contato com sangue precisam ser esterilizados. Tudo o que o odontologista toca durante o atendimento precisa estar protegido por PVC, da caneta de alta/baixa rotação -o temido motorzinho- ao refletor.

A explicação é simples: o dentista, com a luva, trata um canal, toca em sangue e saliva. Depois, ajusta o refletor para iluminar melhor. O sangue e a saliva ficam ali. O paciente vai embora e a cena se repete com outra pessoa, que pode ter contato indireto com vírus do anterior. Isso se chama infecção cruzada -de paciente para paciente. Há também a contaminação mais óbvia, que é entre o paciente e o profissional.

"Existe o risco, mas, tomando as medidas corretas, é possível atender de forma garantida. A biossegurança odontológica é uma maneira efetiva de trabalho, dando segurança para o profissional e para o paciente", afirma o odontologista e professor do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic João Albano Carvalho.

Há alguns anos, essas recomendações já existiam, mas foi com o surgimento da Aids que começou a ser dada atenção ao assunto. As faculdades foram aos poucos abrindo espaço para isso e, agora, é a população que toma consciência.

"Nós, professores, temos a preocupação de ensinar isso, mas tem muita faculdade que não destina carga horária adequada ao assunto, muita gente formada sem uma responsabilidade muito grande", diz Dagmar de Paula Queluz, professora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp.

A biossegurança melhorou quando a população começou a cobrar cuidados do dentista. "Quando o paciente chega ao consultório, tem que ver se o chão está limpo, se é feita a desinfecção, a esterilização instrumental, ver se existe estufa ou autoclave. Observar a barreira de proteção, que é o plastiquinho em todo lugar onde o profissional põe a mão. Já olha se ele está paramentado, se tem material descartável. Esses itens de biossegurança você tem condição de reparar."
Caso haja irregularidades, o paciente pode fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária. Todo consultório passa por inspeções: a inicial, de alteração (se houver mudanças), de rotina e em caso de denúncia.

Alguns profissionais mais antigos não adotam todas as medidas por falta de hábito, outros não conhecem, e há quem alegue falta de dinheiro. "Essas medidas são fáceis e têm um custo muito baixo no total do custo odontológico. Esse argumento não se justifica", afirma Marco Antonio Manfredini, mestre em saúde coletiva, cirurgião dentista que integra o grupo assessor da saúde bucal do Ministério da Saúde.

Fonte: odontologika.uol.com.br | 13.06.11


Alper Consultoria em Seguros

Posts relacionados

Dental, por Redação

Suplementos de proteína podem causar mau hálito

Em busca da boa forma, muitos atletas consomem sem controle suplementos vitamínicos que podem causar saburra lingual e halitose

Dental, por Redação

Metlife é Top Of Mind em assistência odontológica

A MetLife recebeu o prêmio Top of Mind Estadão de RH, promovido pela Fênix Editora e pelo jornal O Estado de São Paulo, na noite da última quinta-feira, 18, em São Paulo. A seguradora é líder mundial em seguro de vida,

Dental, por Redação

Aprenda a fazer antisséptico bucal em casa

Muitos dentistas alertam para o uso moderado de antissépticos bucais. Na verdade, o recomendado é conversar com o dentista para ver a real necessidade de lançar mão do enxaguante oral para eliminar bactérias e manter o hálito fresco.

Dental, por Redação

Jovens com asma apresentam maior risco de cárie

Asma e cárie dentária - dois dos problemas de saúde mais comuns que afetam crianças, adolescentes e jovens adultos - podem ser um golpe duplo, segundo uma pesquisadora da Suécia.

Dental, por Redação


Deixe seu Comentário:

=